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_______ respirar _______

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Um risco largo de prata cintilante ondulando no rio. O riso descontraído da criança que viaja na sua vida à minha frente. O comboio atravessa, de margem para margem. Desço para terra. Caminho incógnito no mar de gente que segue no vento do seu destino. Chego ao meu encontro – as vozes tecem as urdiduras do quotidiano. Há gargalhadas partilhadas e tragédias a contar. Há passados feitos presentes e futuros a sonhar. Há de tudo, como no comboio que transporta o meu regresso, rodeado dos anónimos rostos que terão, também, entre margens, os seus risos altos e os choros baixos.